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Estamos atravessando uma época de grandes transformações econômicas. Juntamente ao desenvolvimento tecnológico e industrial, essas mudanças focam mais o ambiente digital. Muitas empresas novas estão ganhando bilhões de reais em pouco tempo enquanto as antigas perdem dinheiro e se tornam menos competitivas.
A economia se transforma e a forma de empreender também. Nesse sentido, um novo conceito nasceu, o de Nova Economia. Veja do que se trata neste post!
O que é a Nova Economia?
É composta por quatro categorias de empreendedores:
- criativos: seu trabalho é com ativos intangíveis e se sustentam com as coisas que gostam de fazer;
- sociais ou de impacto: se concentram nos efeitos que causam na sociedade;
- escaláveis: muito escaláveis e com altas probabilidades de lucros;
- inovadores corporativos: empreendedores com crachá e/ou que trabalham com o capital de acionistas.
A Nova Economia tem sua cultura centrada em pessoas, considerando os impactos relevantes da tecnologia, do cooperativismo e da velocidade das transformações.
Quais são as principais características?
A Nova Economia apresenta suas próprias características, as quais se diferenciam daquelas a que estamos habituados. Por exemplo, os ciclos são mais curtos. As empresas de mais sucesso geralmente permanecem entre três a cinco anos com sua fórmula original. A partir daí, é preciso modificar o modelo de negócio, ajustando-se à nova realidade.
Outra característica é a nova maneira de relacionamento das pessoas com o trabalho, permitindo que funcionários planejem e realizem novos projetos. Assim, eles não se limitam a obedecer a ordens e a fazer atividades repetitivas.
Com esse modelo de economia, é preciso desenvolver produtos/serviços com mais rapidez e custos mais acessíveis. Por outro lado, haverá mais erros e eles devem servir como fonte de aprendizagem para o futuro e não para estimular a desistência.
Que mudanças esse conceito trouxe?
Conforme as características citadas, podemos dizer que as empresas na Nova Economia precisam se reinventar, aprender a valorizar margens de lucro menores e trabalhar com mais agilidade no desenvolvimento de seus serviços e produtos. O dinheiro passa a ser um meio para alcançar um propósito e não o próprio objetivo.
Trata-se de um processo de desconstrução em que certos valores são repensados, como lucratividade, consumidor, hierarquia (os executivos não são os detentores da verdade, apenas orientam o processo), planejamento (as ideias devem ser colocadas em prática), falhas (elas devem ser aproveitadas e não condenadas).
Como as empresas podem incorporar as mudanças de comportamento do mercado?
As empresas deverão criar marcas que se adéquem às mudanças sem comprometer sua identidade, ou seja, mantendo sua autenticidade e objetivos.
Nenhuma estratégia comercial de sucesso deve considerar apenas os ganhos em dinheiro, mas o equilíbrio do trabalho com uma qualidade de vida satisfatória para todos (clientes externos e internos) e a conquista de algum propósito que seja valioso não somente para a empresa, mas para toda a sociedade.
Enquanto na economia tradicional a performance de uma empresa dependia, muitas vezes, da demanda de mercado, na Nova Economia a própria organização pode criar demanda. O mercado de smartphones é um exemplo: em 2005, ninguém tinha ou pensava em comprar o aparelho, mas atualmente ele se tornou uma necessidade — uma demanda foi criada.
Como se capacitar para extrair o máximo desse cenário?
Vale a pena fazer cursos voltados para a Nova Economia a fim de compreender melhor esse novo conceito e extrair o máximo do novo cenário, aumentando as chances de sucesso.
Uma dica é fazer algum curso de especialização que aborde a temática. O gestor compreenderá melhor, por exemplo, a nova dinâmica do mercado financeiro e aplicará teorias e técnicas que o ajudarão a consolidar seus investimentos.
A Nova Economia é disruptiva. Ela rompe com o mercado convencional e se abre para um novo mercado, mais flexível, prático, ágil e tecnológico.
O que achou do conteúdo? Já está se preparando para a economia transformadora que está a caminho? Aproveite e compartilhe o post nas redes sociais. Esse é um assunto que vale a pena dividir com outras pessoas — afinal de contas, não podemos esquecer de que a Nova Economia valoriza o compartilhamento!